Minha Jornada Reivindicando Adicional Noturno no Trabalho
Nunca imaginei que reivindicar um direito no trabalho seria tão desafiador, mas essa experiência me ensinou muito sobre coragem, resiliência e o poder do conhecimento. Foi uma jornada cheia de descobertas, erros e, felizmente, um final positivo.
Tudo começou quando comecei a desconfiar que meu salário não refletia as horas extras que eu fazia à noite. Trabalhando em um turno que ia das 22h às 6h, imaginei que o adicional noturno deveria ser pago, mas nunca tinha parado para verificar os detalhes.
A Descoberta: O Que É o Adicional Noturno?
Pesquisando sobre o tema, descobri que o adicional noturno é um direito previsto na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Ele garante um acréscimo de 20% sobre o valor da hora trabalhada para quem exerce atividades no período entre 22h e 5h. No meu caso, era evidente que as horas extras no turno da madrugada deveriam estar sendo remuneradas, mas não estavam.
Assisti a uma live muito esclarecedora da perita Ludy Sena, onde ela abordou as perspectivas para os cálculos trabalhistas em 2025. Aprendi que muitas empresas ignoram ou calculam erroneamente direitos como o adicional noturno, e que é responsabilidade do trabalhador ficar atento aos seus contracheques e à legislação.
Tomando Coragem para Reivindicar
Depois de entender meus direitos, o próximo passo foi reunir provas. Pedi cópias dos meus holerites, anotei os horários em que trabalhei à noite e consultei a convenção coletiva da minha categoria. Levei alguns dias para organizar tudo e ganhar coragem, mas sabia que estava no meu direito.
Na semana seguinte, procurei o setor de Recursos Humanos. Fiquei nervoso, com medo de parecer ingrato ou de sofrer represálias, mas fui direto: “Gostaria de entender melhor como estão sendo calculadas minhas horas de trabalho noturno.” Para minha surpresa, a responsável me ouviu com atenção e prometeu verificar.
Os Obstáculos
Os dias seguintes foram uma montanha-russa. O RH voltou com uma explicação superficial, alegando que os cálculos estavam corretos, mas eu sabia que havia algo errado. Foi aí que decidi buscar ajuda profissional. Consultei um advogado trabalhista, que confirmou minhas suspeitas e me orientou sobre os próximos passos.
Além disso, comecei a estudar mais sobre cálculos trabalhistas. A live da perita Ludy Sena foi uma das minhas principais referências, pois ela explica de forma prática como os erros nas folhas de pagamento podem prejudicar os trabalhadores.
O Desfecho

Com as informações do advogado e as provas reunidas, voltei a conversar com o RH, desta vez com mais confiança. Após muita negociação, a empresa reconheceu o erro e corrigiu os valores retroativamente. Ver aquele dinheiro depositado na conta foi um alívio, mas mais do que isso, foi uma vitória pessoal.
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Lições Que Aprendi
- Conhecimento É Poder
Antes de reivindicar qualquer direito, entenda bem o que está em jogo. Assistir à live e consultar profissionais foi essencial para o meu caso. - Documentação é Tudo
Guarde sempre seus holerites, contratos e registros de ponto. Esses documentos são sua maior defesa em qualquer situação trabalhista. - Não Tenha Medo de Perguntar
Às vezes, o simples ato de questionar pode levar a uma solução amigável, sem a necessidade de medidas mais drásticas. - Procure Ajuda Profissional
Se algo parecer errado e você não conseguir resolver sozinho, não hesite em consultar um advogado trabalhista.
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Revisado por: Elisabete Lindolfo
Elisabete Lindolfo, jornalista e especialista em benefícios sociais e concursos públicos, revisou este conteúdo para garantir sua precisão e confiabilidade. Com experiência em políticas públicas e programas sociais, além de orientações para concurseiros, ela fornece informações claras e atualizadas para ajudar os leitores a acessarem seus direitos e alcançarem seus objetivos profissionais. Saiba mais sobre Elisabete.