Vagas e Concurso

Minha Primeira Tentativa Com Bancas de Concursos Difíceis

Se tem uma coisa que me tirou o sono na minha preparação para concursos foi a escolha da banca examinadora. Quando decidi que ia levar os estudos a sério, achei que o mais difícil seria entender as matérias ou organizar o tempo. Mas, na prática, percebi que saber quem faz a prova e como essa banca pensa é tão importante quanto o conteúdo em si.

Na minha primeira tentativa, fui completamente pego de surpresa. Eu já estava me sentindo confiante, tinha estudado bastante, feito simulados e decorado todas as leis possíveis. Mas quando sentei para fazer a prova, parecia que eu estava lendo outra língua. As questões eram confusas, pegadinhas por toda parte e, no final, o resultado não foi nada animador.

Foi aí que percebi que não basta estudar, é preciso entender como cada banca funciona. Se você está prestes a encarar um concurso e ainda não parou para analisar esse detalhe, deixa eu te contar o que aprendi e como isso pode mudar completamente a sua estratégia.

Bancas de Concursos
Imagem Representativa

O Que Torna Uma Banca Difícil?

A primeira coisa que percebi é que não existe uma banca mais fácil ou mais difícil no geral, mas sim uma banca mais difícil para cada tipo de candidato.

Por exemplo, se você gosta de questões objetivas, diretas e mais técnicas, pode se sair melhor com CESGRANRIO ou FCC. Agora, se você se dá bem interpretando textos longos e gosta de provas mais analíticas, talvez a Cespe/Cebraspe seja mais tranquila para você.

Mas algumas bancas realmente assustam até os candidatos mais experientes. No blog Gran Cursos Online, encontrei uma lista com as bancas mais temidas pelos concurseiros (confira aqui). As mais citadas foram:

  • Cespe/Cebraspe – O famoso “uma errada anula uma certa”. Aqui, não dá para chutar. Ou você sabe, ou perde pontos.
  • FCC (Fundação Carlos Chagas) – Adora questões longas e cheias de detalhes que exigem muita atenção.
  • FGV (Fundação Getúlio Vargas) – Conhecida por pegadinhas e perguntas que fazem até quem estudou muito duvidar da resposta correta.
  • Vunesp – Tem fama de ser previsível, mas se engana quem acha que a prova será fácil.

Depois de tomar um baque na minha primeira prova, fui atrás de entender melhor o perfil da banca para não repetir os mesmos erros.


O Erro Que Cometi (E Que Você Pode Evitar)

Meu primeiro concurso foi para um cargo administrativo e a banca era a Cespe/Cebraspe. Eu sabia que essa banca tinha um esquema diferente, mas subestimei o impacto disso.

Meu erro? Tentei resolver a prova como se fosse um simulado comum, sem estratégia.

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A Cespe usa um método onde uma resposta errada anula uma certa, então quem sai marcando tudo sem certeza pode acabar com uma nota pior do que quem simplesmente deixa questões em branco. E foi exatamente o que aconteceu comigo.

Lembro de sair da prova com a sensação de que tinha acertado bastante, mas quando vi o resultado, meu nome nem aparecia na lista de classificados. Chutei demais e acabei zerando o que deveria ter sido meu ponto forte.

Se eu tivesse pesquisado antes, teria visto que o segredo para essa banca é ser conservador nas respostas e só marcar o que realmente tem certeza. Depois dessa experiência, prometi para mim mesmo que nunca mais ia subestimar a importância de entender a banca antes de fazer a prova.

Como Me Preparei Para a Próxima Tentativa

Depois do choque inicial, precisei mudar completamente minha abordagem. E aqui estão as coisas que mais fizeram diferença:

1. Resolvi Provas Anteriores da Mesma Banca

Parece óbvio, mas tem muita gente que estuda o conteúdo sem focar no estilo da banca. Eu comecei a resolver questões antigas da Cespe, prestando atenção no tipo de pegadinha que eles adoram colocar.

Para outras bancas, o raciocínio é o mesmo. A FGV, por exemplo, gosta de enunciados longos e cheios de detalhes irrelevantes para confundir o candidato. Já a FCC adora questões técnicas, onde uma palavra muda todo o significado da alternativa correta.

2. Ajustei Minha Estratégia de Resolução

Depois de errar feio na minha primeira prova, entendi que cada banca exige uma forma diferente de responder às questões.

  • Cespe/Cebraspe → Só marquei se tivesse certeza absoluta.
  • FCC e Vunesp → Li cada questão com muita calma, porque sempre tem pegadinhas sutis.
  • FGV → Evitei cair na armadilha dos enunciados confusos e foquei na ideia central da questão.

Essa mudança foi essencial para melhorar meu desempenho.

3. Assisti a Análises de Provas no YouTube

Uma coisa que me ajudou muito foi assistir a vídeos de professores analisando provas antigas. No YouTube, encontrei um vídeo do canal “Estratégia Concursos” explicando quais bancas são mais difíceis e como lidar com cada uma (assista aqui).

Isso me deu uma visão prática do que esperar e me ajudou a evitar os mesmos erros.

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Vale a Pena Enfrentar Bancas Difíceis?

Depois de tudo isso, percebi que banca difícil não é sinônimo de impossibilidade. Na verdade, o que faz diferença é estar preparado para o estilo da prova.

Se você está começando agora, pode ser que sinta mais dificuldade com bancas como Cespe e FGV. Mas com treino e estratégia, dá para virar o jogo.

O que realmente faz diferença é:

  • Saber quem vai fazer a prova e estudar com base no estilo da banca.
  • Evitar chutar ou cair em pegadinhas comuns.
  • Fazer simulados específicos para a banca do concurso que você escolheu.

Na minha segunda tentativa, depois de ajustar minha estratégia, consegui um desempenho muito melhor. E isso só aconteceu porque parei de estudar no escuro e comecei a pensar como a banca.

Se eu pudesse dar um conselho para quem vai fazer concurso, seria esse: não estude só o conteúdo, estude também a forma como a banca cobra esse conteúdo. Isso pode ser o diferencial entre ser aprovado ou reprovado.

E você, já teve uma experiência ruim com alguma banca? Qual foi a mais difícil que enfrentou? Me conta nos comentários.

Revisado por: Elisabete Lindolfo

Elisabete Lindolfo, jornalista e especialista em benefícios sociais e concursos públicos, revisou este conteúdo para garantir sua precisão e confiabilidade. Com experiência em políticas públicas e programas sociais, além de orientações para concurseiros, ela fornece informações claras e atualizadas para ajudar os leitores a acessarem seus direitos e alcançarem seus objetivos profissionais. .

Elisabete Lindolfo

Elisabete Lindolfo é uma especialista em tecnologia, cursos e empregos, com uma vasta experiência em ajudar profissionais a se manterem atualizados com as últimas inovações tecnológicas e a encontrar as melhores oportunidades de desenvolvimento de carreira. Com um foco em educação contínua e crescimento profissional, Elisabete fornece insights valiosos e orientações práticas que capacitam seus leitores a alcançar seus objetivos. Interesses e Especializações: Tecnologia: Tendências emergentes, análise de gadgets e avanços tecnológicos. Cursos: Recomendações de cursos online, dicas de aprendizado e estratégias para desenvolvimento de habilidades. Empregos: Conselhos de carreira, dicas de emprego e estratégias de networking.

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